quarta-feira, 15 de junho de 2011

Entrevista com RICARDO KOTSCHO - jornalista (11/2010)

RICARDO KOTSCHO

-O Lula mudou nos oito anos de governo?

Ele na vida familiar, com os amigos, fora do governo foi o que menos mudou depois que chegou ao governo, muitos amigos mudaram muito mais do que ele. Ele faz as mesmas brincadeiras, as mesmas sacanagens, come as mesmas coisas. O que mudou é que antes era meio relaxado para se vestir. Quando o conheci era líder sindical, usava camiseta, e na presidência virou um cara chique e começou a cuidar da elegância dos outros, pegava no meu pé porque não sou um cara que se veste bem. Ficava reparando nas coisas, como vai usar um sapato marrom e cinto preto? Como vai trabalhar comigo desse jeito? E às vezes, em uma viagem internacional... quando a viagem era no sábado ou no domingo eu não punha terno e gravata, não gosto, nunca gostei, e no governo era obrigado.Ele pegava no pé e fazia essas brincadeiras. Agora, recentemente, o governo lançou um livro sobre a história dos secretários de imprensa, era uns 20.. eu era um dos mais jovens, imagine os outros .. e aí foi um livro, um livro enorme que lançaram no Palácio do Planalto, convidaram todo mundo, o Lula entregou para cada um esse livro. Quando chegou a minha vez lá ele cochichou no meu ouvido “pô, você reparou que é único que está sem paletó e gravata?”. Então o que eu acho que mudou é esse negócio de se preocupar com a aparência, com a elegância.

-Mudança nos ideais?

Olha, o Lula tinha uma obsessão desde a primeira campanha dele, trabalhei na campanha de 89, 94 e depois 2002, eu não aguentava mais ouvir aquilo em todos os discursos, todos os comícios, de garantir 3 refeições por dia para todos os brasileiros, 3 pratos de comida, aquele negócio todo. Era essa obsessão com a questão da fome, que para nós, de classe média em São Paulo, não entende muito isso, mas eu fui lá onde ele nasceu, conheci toda a família dele em 89 que ainda tinha muita gente morando lá em Caetés e realmente era uma vida muito difícil. Então não era uma questão de demagogia de político, de discurso, era uma coisa mesmo sentida. Eu conversei com ele agora nos últimos dias para fazer um balanço dos últimos dias e esse principal objetivo foi atingido. Hoje você não tem mais aquela miséria absoluta que tinha no Brasil. Mais de 10, 15 milhões que não comiam e passaram a comer, e uma nova classe média de mais de 20 milhões que passou a consumir. E conversando com ele sobre isso, nem nas melhores expectativas nossas, e dele, poderíamos imaginar esse resultado ao final dos oito anos. Então eu senti acompanhando o dia inteiro de viagem dele que está muito feliz com isso, mas muito emotivo porque percebeu que faltam poucos dias para ele sair de lá. Ninguém podia imaginar quando o conheci há 30 anos, que ele chegasse à Presidência da República,  primeiro porque era líder sindical em São Bernardo... e também que o Brasil fosse mudar tanto nesses dois  governos do Lula.

-Transição e futuro

Eu passei aquele feriado de finados  lá com ele no Alvorada, a Dona Marisa, só a gente e um casal de amigos, e eles falaram muito disso, como ia ser a vida deles daqui pra frente. Ele não quer fazer planos, ele quer descansar uns 3, 4 meses. Eu duvido, mas enfim... ele diz que depois ele vai ver o que vai fazer. Não quer assumir nenhum compromisso com ninguém, antes de refletir sobre o que aconteceu. Foi tudo tão rápido e corrido, que você não tem tempo de pensar, de entender o que aconteceu, “primeiro eu quero entender o que aconteceu, depois eu vou ver o que vou fazer”. Ele sempre foi um cara assim na vida, ele nunca foi de determinar o que ia fazer... certamente ele vai se dedicar a levar para outros países as políticas públicas que dão certo no Brasil, essa é uma idéia geral, agora como fazer isso e quando fazer isso, ele não tem a menor idéia. A única certeza que ele tem é que vai voltar para o apartamento que ele tem em São Bernardo. A dona Marisa tá lá arrumando... até porque ficaram 8 anos fora... depois ele vai ver o que vai fazer. Você lê na imprensa... que ele está procurando apartamento para morar em São Paulo, eu levei um susto porque eles nunca falaram sobre isso,  ontem no jornal eu li uma tese de porque que o Lula tinha que sair de São Bernardo, porque ele ficou grande demais para lá e tem que ir para São Paulo, umas coisas... não tem nada a ver com a realidade que você conhece dali de dentro e aquilo que sai na imprensa. Isso ele falou com todas as letras: “ a minha vida é muito simples, eu não preciso de muita coisa”.  Ahh, e ele disse que precisa desencanar da presidência e voltar a ser o que era exatamente e levar a vida que levava antes de ser presidente.

-Você entendeu o que aconteceu com o país nas mãos do Lula?

Não. Eu trabalhei nos dois primeiros anos,2003 e  2004, e era tudo muito difícil, tudo novidade para mim, a maioria, a começar pelo presidente, os ministros e eu mesmo,  a gente não conhecia governo, o poder, como é que funciona, levou um tempo para entender. E o primeiro mandato dele, ao contrário do que normalmente acontece, foi muito difícil, teve crises, e no segundo a coisa começou a andar e melhorar como mostram os índices de aprovação dele. Eu acho que foi isso, o primeiro mandato foi um aprendizado...
O Brasil mudou de mão depois de 500 anos que sempre esteve no poder das mesmas famílias, civis ou militares, mas eram da mesma origem, e em 2003 o poder mudou no Brasil. Nos primeiros 4 anos eu imagino, porque fiquei só dois,  que foi muito difícil, muito sofrido,  e no segundo governo a coisa começou a dar certo e colher os frutos principalmente na área social e econômica.

-Ápice do governo

Eu acho que a marca do governo que vai ficar, daqui a 50 anos, 100 anos,  é que se iniciou um sistema de distribuição de renda no Brasil, o Brasil sempre foi governado por poucos, 30 milhões, hoje somos quase 190 milhões... isso na própria avaliação dele é que o grande marco que mudou o Brasil foi a inclusão social. Se fala muito em Bolsa família, não é só isso. Eu notei isso na viagem que eu fiz para o Nordeste, fiquei 15 dias fazendo uma reportagem, a mudança lá você percebe a olho nu, olhando as coisas você vê, mas mais do que isso, as pessoas mudaram, recuperaram a  auto estima, o orgulho da terra. Isso você nota mais no nordeste mas que sente no Brasil inteiro. O brasileiro voltou a ter orgulho de ser brasileiro. Acho que isso é uma coisa que não dá para medir em números, mas é uma coisa que vai ficar.

- Ponto negativo

Engraçado, você está perguntando o que eu perguntei para ele...Quando começou o governo ele repetiu várias vezes para a equipe, antes e depois da posse, que a situação econômica tava difícil, e que a gente só não podia errar na política. O país estava em grandes dificuldades...E curiosamente o Brasil se deu bem na economia e isso se refletiu no social, e teve crises políticas sérias. Mas o que ficou no final é um país melhor. Acho que qualquer governo quando assume, qual é o objetivo central? É melhorar o país, melhorar a vida da população e tenho certeza, porque como repórter, saí há 6 anos do governo, viajei muito pelo Brasil, que as pessoas hoje se sentem mais felizes, vivem melhor. Acho que essa é a principal conquista e é motivo de satisfação íntima, ele sente isso.

-Pode-se usar o termo Lulismo?

Não. Ele nunca incentivou essas coisas... havia manifestações assim de pessoas que abraçavam, ficavam comovidas em chegar perto, ele sempre foi um cara muito simples, tanto que ninguém chama ele de senhor, todo mundo chama ele de Lula. O Lula. Hoje eu fui num restaurante chique aqui de SP,  e o velho maitre que eu conheço há muitos anos chegou para mim e disse “e o nosso Lulinha hein? Como é que está?” Eu acho que ele era o Lula e continua sendo no final do governo o mesmo cara. Para as pessoas, para a população, para os amigos... você vê jogador de futebol, fica famoso, ganha dinheiro, e fica outra pessoa, é difícil. No caso dele não aconteceu isso. Mas até entender o que aconteceu eu acho que 3 meses é pouco. Acho que só no futuro, historiadores e pesquisadores poderão explicar essa figura única, não conheço uma história parecida com a dele,  de ver de onde saiu e onde chegou, essa trajetória acho que é única, e se para nós é difícil explicar, para ele é difícil entender

-Lula é teimoso?

Eu acho que ele só chegou onde chegou  e fez o que fez porque é teimoso. Ele bota um negócio na cabeça e vai até o fim. Não adianta falar “isso não vai dar certo” “é melhor tomar cuidado..” A gente brigava muito...eu falava, esse negócio que você falou no discurso vai pegar mal na imprensa, você vai ver... E ele “você entende muito de política né? Quantos votos você teve na última eleição?”... aí eu não tinha muitos argumentos né? Eu conto isso porque é engraçado, por muito anos se procurou saber quem estava por trás do Lula, quem era o cara que fazia a cabeça dele, e hoje eu tenho certeza que para minha geração ele é que fez a cabeça, ninguém fez a cabeça dele. Ele já veio assim, lá do nordeste com essa teimosia do nordestino mesmo, essa determinação.

-Como ele fica para a história?

Muita gente viu o presidente do Ibope, que aliás não tem acertado muitas previsões, já refletiu várias vezes nas pesquisas que tem feito, ele vai ficar como o melhor presidente da história. Eu sou suspeito pela amizade, e nem falo porque se não ele fica mascarado, mas ele foi um divisor de água na história. Antes era uma país para 30 milhões e hoje é um país de todos que era o lema do governo desde o início, todos se sentem brasileiros participando, consumindo, vivendo... eu acho que se a gente comparar o país de hoje com o de 2003, com todos os indicadores econômicos, sociais... mostram o país melhorou, todos. Mas tem uma coisa que não dá para medir, que não são números,  que é esse sentimento de gostar do nosso país.

- Relação Lula e a imprensa

Essa sempre foi complicada, do primeiro ao último dia. Eu tentei, no pouco tempo que fiquei lá, e depois porque continuamos amigos, conversando toda semana, de tentar o diálogo com os donos da mídia que não são tantos. Eu sempre fui a favor da conversa, a verdade é que os resultados alcançados nunca aconteceram. Quando me perguntaram como está a vida em Brasília eu disse, eu só tenho dois problemas:  o governo e a imprensa. Que desde o começo havia divergências, desconfianças e eu dou razão para os dois lados, é coisa meio de mineiro. Eu acho que o Lula tinha todas as razões do mundo para se queixar da imprensa porque ela sacaneava para caramba e os meus colegas queriam mais entrevistas, mais acesso ao Lula e ficou esse jogo o tempo que atravessou os 8 anos. O que é um milagre, porque apanhar da mídia durante 8 anos, com praticamente toda a mídia do país contra e chegar ao fim do 80% de aprovação é um coisa que eu também não sei explicar. Mas foi complicado, no meu período e depois no do Franklin que é um profissional muito mais capacitado do que eu, porque além de jornalista é político, tem cabeça política e acabou se tornando um grande conselheiro do presidente. Mas eu acho que nesse campo terminou como começou, imprensa de um lado e governo de outro.Sem acordo.

- Lula e prêmios

Desde o começo do governo e muito mais no final, o presidente recebeu dezenas de títulos de doutor honoris causa, que as universidades aqui no Brasil e fora, concederam para ele. Eu não sei porque ele nunca foi receber nenhum, essas coisas que ele acha que é frescura, ele falou que depois que terminar o governo vai ter muito tempo para receber, mas se ele for receber todos ele vai ficar um bom tempo viajando pelo mundo e aí finalmente vai virar Dr. Lula.


-Nunca antes...
Eu tenho um pouco de culpa nisso, nem sei se o Lula vai lembrar, mas usei isso aí pela primeira vez , nunca antes na história deste país, no primeiro grande comício das diretas em 84 na praça da Sé em São Paulo. Realmente foi uma coisa maravilhosa, você vê o povo todo na rua, bandeiras, uma festa muito grande e tal, e aí tocou o hino nacional e foi uma coisa emocionante. Eu abri a matéria com um trecho do hino nacional e dizendo isso: “nunca antes na história deste país se viu cenas parecidas com isso”. E depois em um discurso que foi preparado para uma eventual vitória dele no primeiro turno em 2002, havia chance dele ganhar no primeiro turno, por uma pequena diferença ele acabou indo para o segundo, ninguém pensou antes em deixar uma coisa escrita, e se ele ganhar.. não tinha nada... aí à tarde, no dia da eleição, a gente sentou lá e rabiscou algumas coisas e eu aproveitei e enfiei lá essa frase de novo..... e realmente o que foi acontecendo depois no governo acabou confirmando aquilo, virou um cacoete, um bordão, mas um bordão só funciona se estiver calcado na realidade, se não é uma bobagem e foi o que aconteceu.

- Momento mais emocionante

O que ficou marcado para mim foi a posse. Depois aconteceram várias outras coisas, sempre que o Lula encontra o povo acontecem coisas fantásticas... foi o dia da posse, acho que todo mundo que estava lá se sentiu também vitorioso. Aquela multidão de gente festejando na rua, a gente não esperava isso, torcia para isso, trabalhava para isso, mas não imaginava como ia ser no dia, na hora... Até uma história que o chefe da segurança que está com ele até hoje,  que era o coronel Gonçalves Dias e agora é general, o primeiro dia de trabalho com o presidente foi sair da Granja do Torto e ir para a Esplanada dos Ministérios e o Lula queria abrir a janela, porque tinha um monte de gente no caminho. Aí o coronel explicou que não podia pelas regras da segurança, e eu acho que era um carro blindado, acho que nem abria o vidro. Aí ele ficou chateado com isso, é teimoso... aí disse “em um lugar com muita gente, já que o vidro não abre, vamos parar”. Ele chegou atrasado na esplanada por causa disso. E uma coisa engraçada que depois a Marisa me contou também é que na hora do comboio, é comboio que chama aquela coisa presidencial, sair da Granja do Torto, ninguém lembrou de onde deixar a cachorra deles. E a cachorra? Todo mundo saiu para ir para a posse. Eu não sei como foi resolvido o problema mas acabaram dando um jeito. São essas coisas da vida real que não aparece na vida pública, mas você estando junto e vendo e convivendo, é uma lembrança boa.

- Você lembra das primeiras palavras dele no dia da vitória em 2002?

Eu lembro muito bem, tava num hotel... que estavam umas pessoas do partido e os parentes dele, era umas duas ou três da tarde, minha filha que trabalha na televisão, me ligou e falou, “ó pai você não pode divulgar isso, mas eu estou aqui do lado do Montenegro e tenho a prévia da boca de urna e o Lula tá eleito.” Aí eu fui contar, ele tava reunido com o Zé Dirceu, o Mercadante, Gilberto Carvalho, a turma da campanha, e eu achando que ia contar uma puta duma novidade, e interrompi a reunião e falei “ó Lula, acabei de falar com a minha filha, você tá eleito”. Ele olhou e falou “que grande novidade, só você que sabia disso”. Porque a gente sabia pelas pesquisas todas e tal. Aí quando chega a hora de anunciar na televisão ao vivo, cinco e pouco da tarde eles continuavam reunidos conversando, aí eu falei, porra vocês não querem ver? Aí a muito custo e má vontade foi todo mundo para frente da televisão, já estavam os filhos, a dona Marisa tal, aí apareceu a minha filha Mariana ao lado do Montenegro e falou: “vamos saber agora o resultado da boca de urna, e o Montenegro falou que o Lula tava eleito. Ele não teve reação nenhuma, a única coisa que ele falou para a minha mulher que estava do lado “é... a Mariana tá com jeito de grávida mesmo”. Porque a minha filha estava grávida e ele só reparou nisso aí. Eu dei um tapa nas costas dele e falei “Pô Lula nós ganhamos a eleição”.

-Viagens

Só naquele período do começo de governo que eu trabalhei, nós fomos para 26 países, e chamava a atenção como ele era recebido na África, nos países pequenos e mais pobres da África, festa, pessoal dançando na rua. Aí eu brincava “você está com mais prestígio aqui do que no Brasil”. Mas depois uma coisa que me marcou muito, ele recebeu um prêmio qualquer, numa cidade da Espanha, não me lembro qual, e terminou tarde a cerimônia e tinha um monte de gente na rua gritando o nome dele. Isso é uma coisa que no Brasil é comum, mas não no interior da Espanha.

A gente brincava muito no avião. Era hora de relaxar. Em público tem que tomar cuidado o tempo todo, aí quando entrava no avião ele relaxava, aí a gente brincava muito. O presidente Lula, eu não sei como, mas ele dorme muito pouco, e fala o tempo inteiro, só que nessas viagens aí eu ficava cansado,  eu e as pessoas normais ficam e querem dormir, aí ele resolvia jogar baralho, e eu não aguentava, ia lá para trás no fundão e ia dormir e ele ia lá dava um tapa na cabeça e falava “ pô só pensa em dormir, vamos jogar um baralhinho”.

Isso aí, sabe uma coisa que ele falava, porque a primeira reunião internacional, não lembro a data direito, a primeira reunião do G8 onde estavam os 8 homens mais importantes do mundo, ele foi meio ressabiado, foi como convidado e depois disse... “mas chegando lá conversando com um e com outro descobri que nós temos um grande país, eu não devo nada para eles, eles não devem nada para mim,  então resolvi tratar igual”.

Agora me lembrei de uma história do começo do governo, logo nas primeiras viagens internacionais, e aí ele passou realmente a tratar pelo primeiro nome como se fosse amigo íntimo de muito tempo. Numa das primeiras viagens internacionais a gente foi para a França, Jacques Chirac era o presidente e tem aquela tradicional cerimônia de imprensa, eles tem um encontro reservado, aí cada um fala um pouco e depois responde perguntas, e enquanto o Chirac tava falando ele me chamou, fez um sinal que eu tava lá com o pessoal da imprensa,  ele chegou e me falou assim “ dá uma olhada ali no fundo do salão, tá vendo aquela mulher de chapéu verde?” eu falei que sim “já viu mulher mais feia na tua vida??”...rs Nesses momentos solenes, de tensão e tal, dá uma quebrada dessa... o problema foi quando eu voltei para o grupo de jornalistas e eles queriam saber o quê que o presidente tinha falado, “ah um negócio de governo...”

Depois teve uma no interior do México, dos povos americanos, tem reunião de todos os tipos,  toda hora, não sei como ele agüenta..... aí acabou a reunião, eles abrem as portas e entram os assessores e ele continuava falando com o Bush num canto, só os dois. Era estranho porque não tinha intérprete, não tinha nada, e os dois falavam riam, pô mas em que língua?? Aí chegou no avião e eu perguntei, como é que você estava se entendendo ?? Aí ele falou “você é ignorante pra caramba... você sabe que o Bush é do Texas? O Texas fica do lado do México,  ele antes de ser presidente dos EUA o único país que ele conhecia era o México, então ele fala um pouco de espanhol,  eu falo português, um pouco de espanhol então dá para conversar”. Aí eu quis saber o que eles tinham conversado que riam tanto, aí ele falou “isso eu não posso dizer, isso é conversa de chefe de estado...” rs

Um comentário:

  1. Boa a entrevista...contudo faltou colocar a corrupção, o mensalão e a impunidade...fora isso é tudo alegria.

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