O caso me lembrou que somos um país que historicamente dá asilo a criminosos e terroristas internacionais. Recentemente assisti a um episódio da série "Caçadores de Nazistas na América Latina", que passa no Discovery Channel, e tomei conhecimento de que, em 1978, o mesmo STF, apenas com diferentes juízes, não permitiu a extradição de um caniceiro nazista, responsável por 800 mil mortes no campo de Sobibor.
Sua crueldade era tamanha que chegou a ser conhecido como "o monstro". Gustav Wagner não só viveu quase duas décadas tranquilamente no nosso "país das maravilhas" mas, após ser descoberto, ser entregue à polícia, e ter o testemunho de um judeu que sobreviveu à sua carnificina, "o monstro" saiu livre.
Para quem ficou curioso com o desfecho dessa história, basta dizer que apesar do órgão máximo do judiciário não considerar Gustav um criminoso, alguém discordou tão completamente que o assassinou. Na época a polícia falou em suicídio, mas o documentário mostra que seria muito difícil alguém se esfaquear daquela forma.
Voltando o STF do século XXI, ponho em pauta a falta de legislação sobre atos terroristas no país. Se a tivéssemos, alguns movimentos sociais teriam de responder criminalmente por suas ações e complicariam a agenda de políticos e seus partidos.
Como educar um povo de um país que acredita ser a nação do futuro sem deixar claro o que é certo e o que é errado, sem meio termos? Mostramos insistentemente que a corrupção está em nossa genética e que por aqui as leis parecem corroborar com a teoria da relatividade de Einstein.
Falando em educar... aí está mais uma prova de ato terrorista: o assassinato da língua portuguesa e o sepultamento da educação de base onde 2+2 "é" 5 e dizer os livro() é a forma culturalmente correta de se falar.
Mas esse é um assunto para outro dia...
É isso mesmo !!!
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