Após passar uma semana sem saber o que podia comer, marquei uma consulta com a nutricionista Renata Sagretti. Durante quase uma hora ela investigou os meus hábitos alimentares e ritmo de vida.
Como repórter de jornal diário, o que eu mais pude dizer é que não tenho nada regrado.
Quando come? Quando dá.
O que come? Depende de onde estou.
Mas como eu precisava abastecê-la de informações mais precisas fiz um esforço para ser mais clara e fiquei envergonhada ao responder.
Percebi que na correria de trabalhar e pegar o meu filho na escola sem ter que viver pagando horas extras, negligencio meu almoço e passo no McDonalds 3x por semana.
Que quando tomo café da manhã, geralmente vamos a uma padaria onde peço risoles, x-burguer, coca-cola normal... E pra viagem já peço dois bombons.
Lanche? Qualquer coisinha à mão. Bolacha recheada, queijo muzzarela em tiras.
E de noite um macarrão, um tostex, um risoto.
No fim, tudo errado. Mas essencial pra mim, que gosto de comer bem.
A Dra. olhou preocupada e me deu um papel com as seguintes PROIBIÇÕES:
nada que contenha AÇÚCAR / FARINHA DE TRIGO BRANCA / FRITURA E CREME DE LEITE.
Bom, a partir daí comer é hora de mau humor.
Ela me pediu para voltar na semana seguinte para me entregar um planejamento alimentar. E deixou claro que se eu não começar a fazer exercícios, metade do trabalho para baixar esses índices de coleterol e triglicérides, vai por água abaixo.
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